Contação de História: Valores pedagógicos e sociais

"Contar por inteiro. Contar para encantar. Contar para divertir. Contar para promover a leitura. Contar para ensinar. Contar para aprender."
                                                              (Benita Prieto)

A contação de histórias é um dom para levar-se ao mundo mágico da imaginação ou algo que pode construir-se entre pessoas e ser levado durante gerações? Podemos dizer que são as duas coisas. Contar uma história pode ser um dom que alguém tem através da palavra e também quando temos boas lições, aprendizados e lembranças eternas que queremos transmitir para milhares de pessoas, repercutindo infinitamente.
O ato de contar história também é algo educativo, pois ela constrói nas pessoas (crianças, adultos e adolescentes) lições de valores, moral  e de construtivismo emocional. Elas carregam dentro de si uma riqueza de ensinamentos de diversas culturas.
Começaremos a ver no blog como podemos usar a contação de história como educação nas aulas e também na vida das crianças, jovens e adultos.


Amanhã teremos mais!

Nigel Brooke: "Avaliação é apenas um ponto de partida"

Hoje em especial terá duas matérias publicadas que é "Avaliar: Como funciona?" e essa entrevista do pesquisador Nigel Brooke para a revista Nova Escola (Ed. Abril).
Para encerrar o nosso tema sobre Avaliação, um complemento com a entrevista. Confira!

O Brasil ainda estaria muito atrasado na busca por um ensino de qualidade sem o uso de instrumentos de avaliação externa de larga escala. Essa é a opinião de Nigel Brooke, professor convidado da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenador da pesquisa A Avaliação Externa como Instrumento da Gestão Educacional nos Estados. Mas ele lembra que avaliar é apenas o primeiro passo. 

A pesquisa mostra que o Brasil incorporou a cultura das avaliações em larga escala. Elas ajudam de fato a melhorar a Educação?
Nigel Brooke Sem dúvida, a avaliação externa é uma contribuição importante no esforço geral para a melhoria da Educação no país. É preciso conhecer o sistema antes de modificálo. Contudo, sozinha, ela não resolve nada. Sua função é indicar a natureza dos problemas para fundamentar as políticas educacionais. 

Com base nos resultados das avaliações, o que o poder público deve fazer?
Brooke Uma das iniciativas mais acertadas que as secretarias e o próprio Ministério da Educação(MEC) podem tomar é o planejamento de diretrizes para capacitar os professores - pois ficam cada vez mais evidentes as dificuldades que eles têm para ensinar e a falta de domínio de conteúdos. Os docentes necessitam de uma formação inicial mais apropriada, de uma boa formação em serviço e de materiais de apoio de todos os tipos. 

Que outros usos podem ter os resultados?
Brooke É perfeitamente justificável usá-los para planejar a distribuição de recursos entre as escolas da rede, pois algumas avaliações permitem identificar as partes do sistema que têm mais necessidade de apoio. Porém há redes que usam os dados para tomar decisões sobre a vida funcional dos professores. Isso não é adequado porque os números brutos refletem não só o trabalho de todos os docentes que os alunos já tiveram durante a vida escolar mas também uma série de outros fatores. Sem algum cálculo de valor agregado, que identifique a contribuição específica daquele docente, não dá para tirar conclusões sobre os méritos individuais com base nas avaliações de larga escala. 

Vários estados têm um sistema próprio de avaliação. Isso não se configura em um excesso de investimento para o mesmo fim?
Brooke Não. Há evidências de que a melhoria do ensino nas redes que desenvolveram sua avaliação e vêm trabalhando insistentemente com ela é mais acentuada do que em outras. Embora o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) tenha iniciado essa cultura com muita propriedade, ele só dá um panorama geral do sistema. Assim, os estados estão certos em não ficarem dependentes e buscarem informações complementares. Alguns elaboraram um currículo e precisam mesmo criar o próprio instrumento com matrizes alinhadas aos conteúdos propostos.

Avaliar: Como funciona?

Muitos pensam que o ato de avaliar é simplesmente selecionar um conteúdo ensinado em aula, por um número de questões em uma folha e ver se o aluno acertou ou não. Se pensam assim, pensam de uma maneira inadequada. Avaliar é o educador além de mediar, interver e orientar a aprendizagem do educando é também uma construção contínua, onde ele demonstra suas dificuldades, capacidades e agilidades e com isso se recolhe um material para trabalhar um bom progresso dentro de sala de aula para  ambos.
Avaliação é um processo que se dá para o encontro de resultados dentro da sala de aula, e ele também não ocorre somente com o educando, mas também com o educador.
Será que o educador consegue dar uma fluência, um ambiente bem desenvolvido se ele não parar para refletir um pouco sobre o que ele está ensinando como está ensinando.
Como o professor poderá fazer isso? Ele mesmo pode reconhecer seu desempenho em aula, ver o que está selecionando para ensinar aos alunos, como está fazendo isso, se está fazendo de uma boa maneira, de acordo com as necessidades daqueles alunos, entre outras coisas.
Como diz o grande teórico, educador e político do Brasil, Paulo Freire, o ENSINAR exige SEGURANÇA, COMPROMETIMENTO. Ou seja, se você for avaliar ou ensinar o educando, tem que ter certezas em suas decisões, ser claro com o que está ensinando, para obter bons resultados. Tem que ter compromisso, reciclando conhecimento, adquirindo novas informações, e não deixando o aluno em dúvidas e fazer dele o prosseguimento de sua dúvida gerada nele.

Avaliação:O que é? Pra que serve?

Com o retorno do nosso blog em atividade, vamos discutir um tema muito popular e fundamental nas salas  de aula: A avaliação.

A avaliação como dita pelo nome, é uma etapa do plano de aula do educador que serve para DIAGNOSTICAR  o aprendizado do aluno. Quais são suas dificuldades, seu desenvolvimento e sua capacidade para tudo que se propõe a ele. Amanhã iremos falar sobre os processos, quais são as formas corretas e incorretas de avaliar os alunos e no final do tema adicionaremos uma entrevista do Pesquisador Inglês Nigel Brook sobre avaliação.

Postagem da saudade

Queridos blogueiros, curiosos, pais, família e educadores do Brasil!

Infelizmente o blog ficou abandonado desde abril, pois eu não tive tempo para postar e estava coletando informações para transformar em conhecimento.
Mas porque voltei logo no fim do ano, quando as escolas, os alunos e os professores encerram suas atividades ? Para reciclar nosso conhecimento de educação, para mantermos a forma nas informações, para se ter formação continuada nós não encerramos as atividades, apenas aproveitamos esse breve intervalo para avaliarmos nós mesmo.
As postagens serão feitas pelo menos 3 vezes por semana.
Todo o mês haverá um tema diferente em que o blog irá abordar. Com o retorno da postagem do blog, os temas serão livres, pois estamos no final de dezembro, mas ainda dá muito tempo para postar muitas coisas.
O tema dessa semana será AVALIAÇÃO. Iremos abordar diversos assuntos sobre esse tema. Falaremos sobre a sua relação no plano de aula e sua execução no ensino. No final desse tema divulgarei os próximos temas das próximas semanas.