quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A saúde do professor II: Cuidado com a voz

O professor é uma das profissões em que mais exige o uso da sua voz, tornando-a um instrumento de trabalho. Por isso, é fundamental que tenhamos cuidado com ela, prevenindo os problemas que podem impedir de usar a voz corretamente.
Dos profissionais que usam a voz no trabalho, o professor é o mais prejudicado, pois trabalha em locais onde a presença de ruídos é intensa com deficiências acústicas nas salas de aula, fazendo com que use a voz tenha um desgaste mais rápido e muitas vezes causando roquidão ou cansaço nela.
O descuidado e esforço da voz faz com que muitos professores se ausentem da aula. Então para não se ausentarem mais por esse motivo, eles procuram estratégias onde a voz não possa ser tão prejudicada, como usar microfones portáteis em sala de aula.
Para evitar sérios problemas, o professor pode começar com um cuidado simples que é a hidratação. Bebendo de 6 a 8 copos de água ajuda a hidratar as cordas vocais, reduzindo seu cansaço e prevenindo a roquidão. Um outro truque para cuidar da voz é comer bastante maçã, que também muito ajuda. Além desses importantes cuidados, falar alto e incontrolavelmente, fumar e ingerir gelado tem que ser evitado.

Fonte: http://www.hsmdiamundialdavoz.com.pt/Dia_Mundial_da_Voz/Manter_voz_saudavel.html

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A saúde do professor I: Síndrome de Burnout

A síndrome de burnout se caracteriza por um estresse crônico que é gerado no ambiente de trabalho através de esgotamento físico e mental. Muitas vezes a síndrome gera desmotivação, desânimo e abandono no emprego.
O nome da síndrome tem origem inglesa por duas palavras: BURN, que significa "queimar" e OUT "fora". Ou seja, Burnout significa "queimar pra fora" ou "consumir-se de dentro pra fora".
Seus principais sintomas são: Exaustão, fadiga, dores de cabeça e generalizadas (físicas). Depressão, irritabilidade, perda de interesse, entre outros (Psicológicas). Evita contatos visuais e com alunos, dá explicações superficiais aos alunos, transfere responsabilidades, resiste à mudanças (Comportamentais).
Para tratamento, o professor tem que procurar o acompanhamento de um psicoterapeuta para reduzir o problema e procurar estabilizar seu estado normal.

A síndrome de Burnout, anteriormente informada, é um dos problemas atualmente discutido, alertado e também prevenido. Ao mesmo tempo em que ele é apresentado, informado e conversado dentro do ambiente escolar com os professores e profissionais da educação, ele também vem sido dialogado como uma forma de prevenção para que a pessoa se vigie e mantenha o controle sobre esse estresse crônico.
Com as condições de ensino nas instituições educacionais, a síndrome de burnout anda presente e com isso faz muitos professores desistirem de sua carreira, aposentando-se precocemente e até mesmo demitindo-se do local de trabalho.
Quanto mais cedo prevenimos esse mal, melhor fica nossa saúde e a relação com alunos e colegas de trabalho.

Bibliografia:
http://www.saudedoprofessor.com.br/Burnout/Arquivos/cartilha.pdf

A saúde do professor

Olá internautas que acompanham o Blog "Tecendo o Amanhã",

Depois de um longo período sem postar aqui no blog, volto com um tema atual e tão discutido nas escolas.

Ultimamente temos acompanhado as condições em que o professor dá aula, em meio de situações  repugnantes, na qual debilita o professor em aspectos sociais, mentais e físicos. Esses aspectos pejorativos em sua carreira tem um motivo inicial pelo salário proposto a sua formação e sua dedicação.
Muitos professores capacitam-se, preparam-se e procuram estar atualizado para melhor dedicar-se com sua classe, com seus alunos, sempre dispostos a colaborar com as dificuldades, mas nunca são gratificados com salários dignos, fazendo com que isso desestimule no trabalho, causando desânimo e uma baixa estima.
Além do salário, o respeito e o comportamento dos alunos com o professor cria um obstáculo para ter uma relação de convivência agradável. Muitos dizem que essa culpa vem do próprio professor, sendo que muitas vezes os alunos não tem uma atenção merecida vinda de casa, uma presença assídua dos pais e também uma correção sobre os erros de suas atitudes e ensino de valores sociais.
Todas essas razões é uma causa prejudicial à saúde do professor. O índice de licenças durante o ano letivo, a exoneração em escolas públicas e o ingresso desses profissionais à consultas em terapias vem aumentado constantemente. Veremos ainda essa semana alguns problemas de saúde que podem ser gerados no professor, como depressão, estresse crônico e a atual síndrome de Burnout, que vem atingindo não só essa área, como outras areas com relações interpessoais.

NÃO DEIXEM DE LER ESSA SEMANA O "TECENDO O AMANHÃ"

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A importância da leitura na educação infantil



Crianças são doces, puras, inocentes e não sabem (ainda) da total realidade do mundo em que vive. Mas para que ela cresça preparada para os acontecimentos que acontecem ao seu redor, ela precisa de uma ajuda prazeroso e que rega suas fantasias e imaginações: A LEITURA.

Acima podemos observar uma menina muito linda, com seus 1 ano e 9 meses, no seu momento de descontração e lazer, e com o acompanhamento cinematográfico de sua mãe, narra a história da Chapeuzinho Vermelho. Por que será que ela começa a contar essa história? Ela leu? Ela pegou um livro emprestado com alguém? Ou será que ela é a própria Chapeuzinho vermelho narrando sua história?
Digo que não é nenhuma dessas questões. Ao vermos o vídeo, percebemos a mediação, intervenção da mãe sobre a narração da história com sua filha. É claro que a menina ouviu a história. Mas como? Onde?

Pensamos que o letramento inicia-se a partir dos 6 anos de idade, que é o período em que a criança ingressa na classe de alfabetização onde aprende realmente a ler a escrever e a interpretar o mundo. Mas ele começa a partir do momento em que a criança ouve sua primeira história.
Os primeiros passos do contato com a leitura começa no momento em que os pais executam a leitura para o filho. Esse primeiro contato é fundamental para a criança, pois ela está sendo educada em ambiente letrado, onde o contato com a leitura poderá ser assíduo e o futuro hábito pela leitura poderá ser alimentado durante o desenvolvimento da criança, para que ela também seja uma leitora assídua, após ser ouvinte assídua das histórias que para ela foi contada.
A contação de histórias para as crianças que estão na Educação Infantil é importante pois fertiliza a sua imaginação, ativa a sua criatividade e move suas fantasias que faz com que ela viva, podendo se preparar para a realidade, crescendo com pouca preocupação, destaque à violência, para que ela viva um mundo que hoje ela possa imaginar.

Mais informações sobre o assunto, veja este blog:
http://falandodospequenos.blogspot.com.br/2010/04/alfabetizacao-e-letramento-na-educacao.html

sábado, 14 de abril de 2012

A educação de valores em programas infantis

No século XX, especificamente nas décadas de 70 a 90, a inocência, a ingenuidade e a simplicidade presente nas programações infantis eram tão fortes que suas mensagens atraiam de tal forma que hoje marca vida de muitos que hoje amadureceram ou ainda amadurecem com isso na memória e carrega eternamente. Falamos de dois exemplos de desenhos animados de décadas diferentes que até hoje encanta as crianças e também os adultos.
Antes de começar a falar sobre os desenhos e programas que transmitem valores, comento um pouco sobre os tipos de educação que cercam a sociedade. Temos dois: A sistemática ou formal (escola) e a assistemática ou informal (família, meio social). A sistemática formula as informações necessárias ao aluno que adquire como forma de conhecimento e conceito sobre determinado assunto. A assistemática trabalha com o cotidiano, a cultura daquela sociedade onde a pessoa se desenvolve e com ela adquire valores, costumes e comportamento.
Hoje em dia dizemos que os desenhos podem não trazer tantos valores, ensinamentos como antes. A televisão investe muito nas lutas, nas adrenalinas presentes em desenhos de super heróis, lutas, corrida, e esquecendo de criar algo "educativo" que trabalhe um determinado conceito que seja lição para a sociedade.
Trago exemplo de dois programas infantis que carregam um forte valor que antes pelas crianças não eram visto com tanta intensidade, mas que os adultos de hoje podem analisar com um conceito, uma informação, uma transmissão de pensamento.

Quem muitas vezes não viu a dupla formada por um javali e um suricata bem animados, exóticos, que adoravam comer larvas e minhocas da floresta que sempre saíam cantando "Hakuna Matata" e nunca parou para pensar que isso podia significar "Não há problemas"? A música se torna uma espécie de motivação que com a melodia e o ritmo empolgante e animado move e contagia as pessoas, mas depois que você para e reflete sobre a música e analisa a letra que diz "Os seus problemas / você deve esquecer / isso é viver / é aprender...". Agora percebemos o valor, a importância que isso pode significar para uma pessoa ou até mesmo para uma sociedade. Será que um desenho qualquer passaria essa motivação tão grande? Sabemos que o mundo é cercado de conflitos, brigas, guerras, disputas de poder, mas será que só disso poderá viver o homem? Claro que devemos ter um momento para esquecer os grandes problemas e poder curtir a vida com júbilo, satisfação, procurando colher bons frutos dela.

Agora quando você vê aquele programa mexicano, inúmeras vezes repetido em rede nacional, com aquele menino que mora em um barril, com aquele desempregado sendo estapeado por uma mulher de bobs rabugenta, e que eles vêm cantando "Se você é jovem ainda / jovem ainda / jovem ainda / amanhã velho será (...) ao menos que o coração que sente / a juventude que nunca morrerá...", o que passa em sua cabeça? Pode  ser outra motivação. Você pode perceber que existem pessoas que pode ter a idade física que for, mas o psicológico não será compatível ao corpo. Posso ter mais de 80, mas sempre com a memória viva, ativa. Ou até mesmo posso ter 18 e ter  uma cabeça de 80, ou com mais maturidade ou sendo ranzinza.

Hoje muitas pessoas dizem que os desenhos não influenciam em nosso cotidiano. Pode até ser. Mas você deve procurar os valores que pode haver em um desenho antigo, um programa mais saudável, educativo de verdade. As crianças dessa década hoje são felizes, pois carregam uma cultura, um valor e uma recordação que esses desenhos e programas puderam trazer com sua felicidade e motivação