Quando falamos de educação, é impossível não citar
um dos grandes pensadores e teórico da educação brasileira: Paulo Freire. Um
homem que, de forma política, social e construtivista, teve uma visão ampla de educação,
expandindo o ensino para as classes desfavorecidas, como assim ele denominava.
Foi pioneiro do método que leva seu nome que é aplicado no ensino em geral, mas
tendo ênfase em jovens e adultos que não tiveram acesso à educação quando
crianças.
O educador nasceu na cidade de Recife, Pernambuco,
em 1921. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira na área, passando a
trabalhar no magistério. Seus principais trabalhos na educação foram no
programa que alfabetizou 300 pessoas em apenas 1 mês, no Plano de Alfabetização
do Governo João Goulart, na secretaria de Educação de São Paulo, na organização
de planos de Alfabetização de países africanos, além de lecionar na Suíça e nos
Estados Unidos.
Durante o regime militar no Brasil, ficou exilado no
Chile, onde escreveu uma de suas principais obras, a Pedagogia do Oprimido, onde o educador critica a concepção de
escola “bancária”, onde o aluno é visto como um depósito de conhecimento e o
professor como o maior portador dela, sendo que na obra Paulo Freire declara
que ambos trocam conhecimentos, e o aluno traz sua realidade pra dentro de sala
de aula onde será o ponto de partida das aulas do professor. Em seu método ele
trabalha a alfabetização através da visão de mundo do aluno, incluindo todo o
universo dele e usando as palavras-chaves para um aprendizado coerente,
conhecida também como as palavras geradoras. Sobre esse método ele aborda no
seu livro A importância do Ato de Ler.
Falece em 1997 no Brasil.
Frases de Paulo Freire:
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”.
“Mudar é difícil, mas é possível”.
“Se
a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade
muda”.
"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".
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